Acúmulo de materiais aumenta risco de incêndio em residências, alerta Bombeiros; BH já registrou 398 ocorrências só em 2025
13/10/2025
(Foto: Reprodução) Incêndio atinge casas no bairro Nova Suíça
De janeiro a outubro deste ano, 398 incêndios em residências foram registrados em Belo Horizonte, segundo levantamento do Corpo de Bombeiros. De 2018 até outubro deste ano, 3.400 ocorrências foram contabilizadas na capital. Entre as causas, o acúmulo de materiais.
Na última sexta-feira (10), um incêndio atingiu um depósito de materiais recicláveis na Vila Ambrosina, na Região Oeste de BH. As chamas se espalharam e atingiram sete casas, e ameaçaram a rede de alta tensão, mas sem feridos, informou o Corpo de Bombeiros durante a ocorrência.
O capitão da corporação, Sérgio Lamego Magalhães, fez um alerta sobre os riscos de acumular e armazenar materiais dentro de residências.
"Nesse caso, realmente, a gente solicita que as pessoas evitem de ficar guardando material dentro de casa, mesmo que seja alguma coisa que tenha alguma utilidade, algum futuro para a pessoa. O interessante é que a pessoa não fique retendo essa quantidade de material", destacou.
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Ainda segundo o militar, o acúmulo de materiais, no momento de um incêndio, "não só dificulta a saída das pessoas, como também dificulta o combate do corpo de bombeiros".
"E quando eu falo de dificultar, não é somente o fato de acabar com aquele fogo, aquela quantidade de material vai gerar um calor tão grande dentro da residência que esse calor pode vir a deformar a estrutura da casa", alertou.
De acordo com a corporação, na ocorrência de sexta-feira (10) na Vila Ambrosina, todos os moradores e animais de estimação foram retirados das residências em segurança com a ajuda da Polícia Militar. Apesar de a causa das chamas ainda ser desconhecida, militares apontaram que o local armazenava muitos materiais inflamáveis.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, o galpão não possui alvará para funcionar e foi interditado na semana anterior ao incêndio.
Incêndio em depósito de recicláveis se alastra para casas e atinge rede elétrica
Reprodução/Redes sociais
