Comerciantes do Camelódromo de Marília terão até 31 de dezembro para desocupar a área, define prefeitura
22/12/2025
(Foto: Reprodução) Comerciantes do Camelódromo de Marília têm até 31 de dezembro para desocupar área
A Prefeitura de Marília definiu o prazo final para a desocupação da área anexa ao camelódromo da cidade após uma disputa judicial iniciada em 2019. Em uma reunião com representantes da concessionária Rumo e dos comerciantes, ficou estabelecido que os trabalhadores terão até o dia 31 de dezembro de 2025 para deixar o local.
A disputa teve início em 2019, quando a Rumo, responsável pela linha férrea que corta a cidade, solicitou a devolução da área localizada ao lado do Terminal Urbano. Desde então, o caso envolveu negociações entre a concessionária, o município e os comerciantes que atuam no espaço.
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O local faz parte do traçado da malha ferroviária concedida à empresa Rumo, que prevê a retomada das operações no trecho entre Bauru e Panorama (SP). O ramal está desativado há anos e deve voltar a funcionar como corredor logístico para o escoamento de cargas.
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Rosilene Barbado, sócia de um restaurante no local há mais de quatro anos, relatou à TV TEM a insatisfação com o valor da indenização. Conforme Rogério Barbosa de Paula, também comerciante do local, o valor é de R$ 17 mil.
“A gente queria realmente um outro local para continuar trabalhando. Pegar um pouquinho de dinheiro, que não vai suprir as necessidades nem de mudança, nem de nada, que é muito pouco mesmo, para se começar a trabalhar em um outro lugar… Não tem condições”, conta Rosilene.
Em entrevista ao TEM Notícias, o procurador do município, Pedro Galhardo, informou que a prefeitura chegou a estudar a realocação dos comerciantes, conforme determinado em audiência de conciliação realizada em junho de 2025.
No entanto, um levantamento técnico apontou que a indenização seria a opção mais viável do ponto de vista econômico e administrativo.
“O estudo mostrou que, dentro da razoabilidade e da economicidade, seria mais vantajoso para a administração optar pela indenização”, explica Pedro Galhardo.
Prefeitura define que comerciantes do Camelódromo de Marília desocupem área até 31 de dezembro
TV TEM/reprodução
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