Projeto da nova Planta Genérica de Valores de SP deve ser votado na próxima semana; entenda

  • 15/10/2025
(Foto: Reprodução)
Prefeitura explica, em audiência pública, cálculos da novo Planta Genérica que serve de base para o IPTU e reconhece que mais impostos devem ter aumento do que redução do imposto O projeto da nova Planta Genérica de Valores da capital, que serve de base para a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), deve ser votado em definitivo na próxima semana. Nesta quarta-feira (15), a Câmara Municipal realizou uma audiência pública para explicar como foram feitos os cálculos. Durante a apresentação, a Prefeitura de São Paulo detalhou a metodologia usada para chegar ao valor de cada imóvel na cidade, o que se chama de Planta Genérica de Valores. E são nesses números que a administração municipal se baseia para cobrar o imposto. Por lei, a cada quatro anos a prefeitura precisa atualizar a Planta Genérica de Valores. O processo começa com uma pesquisa de mercado para identificar o preço do metro quadrado em cada bairro da cidade. Em seguida, são aplicados cálculos e descontos até se chegar ao valor final do IPTU. Mapas exibidos na audiência mostraram os bairros mais valorizados da cidade. Reprodução/TV Globo Mapas exibidos na audiência mostraram os bairros mais valorizados da cidade. Quanto mais azul, mais barato o metro quadrado; quanto mais vermelho, mais caro. Outro mapa destacou, em vermelho escuro, as regiões que mais valorizaram nos últimos quatro anos, como Pinheiros, Jardins e Barra Funda. De acordo com Tiago Rubio Salvioni, subsecretário da Receita Municipal, mais imóveis devem ter reajuste do que redução no IPTU no próximo ano. "A tendência é que ocorram mais imóveis com aumento, fruto da valorização imobiliária, que foi praticamente universal na cidade". Questionado se 70% desses imóveis vão ter algum aumento do IPTU, Subio disse que terão, sendo de 1% a 20%. Cobrança do IPTU 2025 na cidade de São Paulo J.SOUZA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Atualmente, há uma trava de 10% de aumento para imóveis residenciais, que deve ser mantida no próximo ano. No caso dos imóveis comerciais, os vereadores aprovaram na semana passada um limite de 12% de reajuste. A diferença entre o valor real da valorização e o teto poderá ser cobrada nos anos seguintes — por exemplo, 10% em 2026 e mais 10% em 2027. A prefeitura também promete corrigir situações em que moradores de áreas mais carentes receberam carnês com valores considerados altos. É o caso de Sormani Lopes da Cruz, auxiliar de contabilidade que mora há anos no Parque Nações Unidas, região do Jaraguá, na Zona Norte. O bairro, classificado como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), é destinado a moradias de baixa renda. Assim como Sormani, outros moradores receberam carnês com valores retroativos até 2021. Os boletos chegam em nome de uma mesma associação, mas com valores individuais para cada imóvel. Isso ocorre porque toda a área da Rua Giorgio Bassani estava registrada em nome da associação que fez o loteamento. A prefeitura, porém, identificou que as casas já estavam individualizadas e passou a emitir carnês separados, com cobrança retroativa. Regiões como essa devem ser incluídas em novas isenções previstas para as ZEIS. Em nota, a Secretaria Municipal da Fazenda confirmou que, se o projeto do IPTU for aprovado como está hoje, os imóveis da rua giorgio bassani ficarão isentos. Mas disse que o valor já pago não será devolvido.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/10/15/projeto-da-nova-planta-generica-de-valores-de-sp-deve-ser-votado-na-proxima-semana-entenda.ghtml


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