Sol, vitamina D e imunidade: entendendo essa relação essencial para a saúde
03/12/2025
(Foto: Reprodução) Basta o sol aparecer para já sentirmos seu impacto imediato: mais disposição, energia e vontade de estar ao ar livre. Mas além dessa sensação de bem-estar, a luz solar tem um papel direto em um processo vital para o organismo: a produção de vitamina D. Esse nutriente está envolvido na saúde dos ossos, músculos, dentes e, de forma especial, no bom funcionamento do sistema imunológico.
Segundo a farmacêutica da Maltta Nutrition, Thalita Ebert Jablonski, “a vitamina D é um nutriente essencial e de grande importância para o organismo. Ela auxilia na formação de ossos e dentes, na absorção de cálcio e fósforo e no funcionamento do sistema imune e muscular”.
Por ser tão importante para diferentes funções do corpo, entender como garantir bons níveis desse nutriente é fundamental — e é aí que entra o papel do sol.
A relação entre sol e vitamina D
A principal forma de obter vitamina D é pela exposição solar. Quando a pele recebe os raios UVB, ocorre a transformação de precursores em vitamina D3, que depois é utilizada pelo organismo. O tempo necessário varia de acordo com fatores como tipo de pele, estação do ano e região geográfica, mas, em média, de 10 a 20 minutos de sol direto três vezes na semana já estimulam a produção.
Isso não significa, no entanto, que devemos abrir mão da proteção.
“O melhor horário é antes das 10 da manhã e após as 16 horas. Recomenda-se expor áreas como braços e pernas, evitando regiões mais sensíveis, como o rosto. Após o período indicado, é importante aplicar protetor solar”, orienta Thalita
O equilíbrio, portanto, está em conciliar o tempo necessário de exposição com os cuidados indispensáveis à saúde da pele.
Além do sol, alguns alimentos também oferecem vitamina D — ainda que em menor quantidade. Peixes gordurosos como salmão, atum e sardinha, além de ovos, fígado bovino e cogumelos, podem contribuir com a ingestão do nutriente. O estilo de vida, no entanto, costuma ser determinante. Rotinas em ambientes fechados, uso constante de proteção e até fatores climáticos, como o inverno em cidades frias, reduzem a produção natural, o que ajuda a explicar por que a deficiência pode ocorrer mesmo em um país ensolarado como o Brasil.
Quando pensar em suplementação
Nem sempre a rotina garante a exposição solar adequada ou a ingestão suficiente de vitamina D. Nessas situações, a suplementação pode ser uma alternativa, explica Thalita.
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Vale conferir com um profissional da saúde se é preciso acrescentar a suplementação na sua rotina. Exames laboratoriais permitem verificar os níveis da vitamina no organismo e, a partir disso, definir estratégias que combinem alimentação, exposição solar consciente e, quando necessário, suplementação adequada.
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